segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Seminário "Histórias da Sexualidade" no MASP, de graça! Participem!


O seminário Histórias da sexualidade é a primeira parte de um projeto de longo prazo do MASP, que incluirá uma exposição a ser inaugurada em outubro de 2017. O Brasil tem sido lugar de intensos debates sobre temas relacionados à identidade de gênero, educação sexual e violência contra as mulheres. Embora haja uma forte presença de mulheres artistas no cânone histórico da arte brasileira – de Tarsila do Amaral (1886-1973) a Anita Malfatti (1889-1964), de Lygia Clark (1920-1988) a Lygia Pape (1927-2004), e inúmeras outras – e uma produção artística significante que aborda questões de sexualidade – incluindo os trabalhos de Leonilson (1957-1993), Hudinilson Jr (1957-2013) e Marcia X (1959-2005), ou a performance de Flávio de Carvalho (1899-1973) –, os debates sobre gênero, feminismo e sexualidade, sejam na crítica de arte ou na academia, permanecem ainda bastante incipientes.

Nesse contexto, o seminário pretende não apenas tratar de tópicos que têm sido mais predominantes nos debates internacionais, mas também gerar novas reflexões, estimulando as discussões que formarão o projeto de Histórias da sexualidade nos próximos anos. Apesar da coincidência com o título de obra de Michel Foucault, História da sexualidade (1976), o projeto do MASP tem um título plural e está relacionado a um longo programa do museu em relação à abordagem de diversas histórias: abertas, plurais, inacabadas e não totalizantes, abrangendo não só relatos históricos de caráter político, econômico e social, mas também narrativas pessoais e fictícias.

 A discussão do seminário de dois dias está planejada ao redor dos circuitos e territórios da sexualidade no espaço urbano, abrangendo temas como ativismo e esfera pública, feminismos, queer e movimento LGBT, assim como prostituição e performatividade de gênero, todos em conexão com a cultura visual e a prática artística.  

Programa
 
Sexta, 16 de setembro 9h30-10h30 

Credenciamento 10h30-11h Introdução
11h-13h Luciano Migliaccio Passeio ao crepúsculo. Nu e erotismo no acervo do MASP A apresentação fará um panorama das diversas representações do erotismo na cultura ocidental por meio de obras escolhidas do acervo do MASP. O tema aparece dentro de contextos religiosos ou moralizantes, como tentação ou loucura. Na arte renascentista há a retomada do nu greco-romano para representar santos ou heróis. Contudo, em narrativas mitológicas, a sensualidade é também celebrada como força renovadora da harmonia da natureza; desejo de prazer e de paz em contraste com a dura realidade da história, até se afirmar como ideal de vida nas imagens pastorais e galantes da época das Luzes. A partir desses antecedentes, a modernidade revela na representação do erotismo a busca da liberdade e do contato com a natureza no mundo desumanizado e racional da técnica.
Cecilia Fajardo-Hill A emancipação do corpo feminino, 1960-1985 A exposição Radical Women: Latin American Art, 1960-1985 [Mulheres radicais: arte latino-americana, 1960-1985] será inaugurada no Museu Hammer, em Los Angeles, em 2017. O longo projeto de sete anos de pesquisa pretende demonstrar que, entre 1960 e meados dos anos 1980, artistas mulheres na América Latina e de ascendência latina e chicana nos Estados Unidos empreenderam uma pesquisa radical e experimental que gerou uma nova área de investigação focada na politização do corpo. Como um locus de exploração e redescoberta, o corpo articula uma nova iconografia radical e uma linguagem que desafia os nossos meios de compreender o mundo. A apresentação terá como foco as maneiras como a sexualidade é explorada no contexto da exposição Radical Women. Ao examinarem tópicos relacionados à sexualidade – o erótico, a maternidade e a anatomia feminina –, as artistas de Radical Women propõem uma emancipação do corpo que rejeita qualquer sentido de ordem ou papel estabelecido.
Richard Meyer Extravagância queer Ao adotar a carreira de Robert Mapplethorpe como caso de estudo, será proposta a ideia de “extravagância queer” como um modo visual que combina decoração com sexualidade ousada e cosmopolita. Assim, reflete os exuberantes prazeres visuais das revistas de nu masculino em que Mapplethorpe se inspirou, as fotografias que ele fez de estilistas de moda e dos leathermen no final dos anos 1970 e o interior refinado de seu apartamento em Manhattan.
14h30-16h30 Nina Power Feminismo e o público Com o crescente desgaste da esfera pública como espaço de discurso e circulação, que se dá pelas forças aliadas da securitização e do neoliberalismo, qual seria o lugar para pensar a relação entre feminismo e público? Por um lado, temos uma espécie de feminismo “divertido”, que vê pouca incompatibilidade entre reivindicações de empoderamento e defesa de mercado. Por outro, vemos o surgimento de ações feministas – como as da Sisters Uncut, no Reino Unido – que procuram intervir diretamente no papel do Estado por ele não proteger as vítimas da violência doméstica, e, assim, chamam atenção para uma imagem muito diferente da relação entre o Estado e a esfera pública. A apresentação examinará a crescente lacuna entre vários tipos de feminismos em relação ao desaparecimento do Estado de bem-estar social e a ascensão do Estado securitário, propondo como resposta um modelo de “feminismo público”.
Daniela Andrade Identidades sexo-gênero diversas e direitos O Brasil é o país campeão mundial de assassinato de travestis e transexuais, onde a expectativa de vida dessa população é de apenas 30 anos. Noventa por cento das travestis e mulheres transexuais estão na prostituição. É com base nesses dados que partimos na busca de respostas e soluções para a problemática que envolve a total falta de direitos mais básicos dessa população. O que é orientação sexual? O que é identidade de gênero? O que é gênero? O que é ser travesti e transexual no Brasil? Quem são os sujeitos de direitos no Brasil? A quem a humanidade é atribuída? Quem tem direito aos direitos humanos? Pretende-se encontrar possíveis caminhos para essas discussões.
Renan Quinalha Da repressão ao reconhecimento precário: desafios do movimento LGBT no Brasil A luta de homossexuais e pessoas trans começou a se organizar no Brasil sob intensa repressão estatal, ainda durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Batidas policiais, perseguições ilegais, prisões arbitrárias, censuras e processos judiciais atrasaram a emergência de um movimento social pela diversidade sexual e de gênero para o final da década de 1970. Quase quarenta anos depois desses primeiros passos, apesar de ostentar a maior parada do orgulho LGBT do mundo, o Brasil ainda vive índices alarmantes de violências contra esses segmentos. Como garantir direitos nesse contexto agravado pelo crescente conservadorismo? Quais os desafios do movimento LGBT hoje?

Sábado, 17 de setembro 10h - 11h 

Credenciamento 11h - 13h Amara Moira A travesti e a prostituta, escritoras: o mundo que só nós vemos O mundo a que temos acesso segue subrepresentado nas literaturas em geral. Quem conta as histórias do que é vivido na rua quase nunca é quem sentiu na pele a experiência delas: a coisificação que a prostituta vive, os papéis de gênero, o retirar das máscaras, o despir-se, o homem antes e depois de gozar. A alegação de que a prostituta (em especial se travesti) não domina o instrumental da língua literária é nada mais do que corroborar com o sequestro que a academia vem fazendo com a literatura, cada vez mais incapaz de se comunicar com quem não faça parte de sua trupe de iniciados. O código das ruas, seu vocabulário e leis próprias, o tilt que a oralidade impõe ao texto escrito, a língua que não se quer registrar, mutante, aglutinante, o mundo que só nós mesmas para ver, a potência que isso tudo assume.
Laura Moutinho Reflexões sobre raça, gênero, sexualidade e identidade nacional no Brasil A apresentação visará reconstruir o percurso histórico da produção de certas representações sociais relativas a miscigenação e identidade nacional. Serão colocados em perspectiva escritos de autores clássicos da historiografia, da sociologia e da literatura brasileira privilegiando na leitura a inter-relação entre raça, gênero, sexualidade e erotismo. Essas representações serão, em seguida, cotejadas com o trabalho de campo realizado em diferentes contextos com casais inter-raciais e em locais onde se privilegiava a mestiçagem. Desejo e mobilidade social constituem os operadores lógicos pelos quais se podem organizar não somente a produção acadêmica e literária sobre o tema como também as narrativas colhidas no trabalho de campo.
Sérgio Luís Carrara A contribuição da antropologia para os estudos sobre a “homossexualidade” no Brasil A partir da segunda metade dos anos 1970, a antropologia brasileira inicia a abordagem mais sistemática do universo da homossexualidade. O mesmo período é marcado pela emergência do hoje chamado movimento LGBT e pela luta pelos direitos civis das então chamadas “minorias sexuais”, com as quais os/as antropólogos/as se verão profundamente implicados. A apresentação buscará refletir sobre como os/as antropólogos/as participam do processo de cidadanização da homossexualidade no Brasil, transitando pelas fluidas fronteiras entre o ativismo LGBT e a reflexão acadêmica; e, como, nesse trânsito, estarão em jogo conflitos cruciais em relação à “natureza” da homossexualidade, da cultura sexual brasileira e do próprio fazer antropológico.
14h30-16h30 Cornelia Butler Feminismo Facebook: arte, feminismo e prática curatorial atual A exposição WACK! Art and the Feminist Revolution [Arte e revolução feminista] foi inaugurada em Los Angeles em 2007 e encerrou sua itinerância em Vancouver em 2009. Desde então, foram realizadas inúmeras mostras internacionais que abordam as histórias da arte das mulheres, a arte feminista, temas de gênero e sexualidade e histórias da arte queer e lésbica. A apresentação discute o legado dessas exposições em relação à prática curatorial e o estado atual do ativismo feminista dentro do espaço institucional da arte.
Fernanda Carvajal Ofensa, animalidade e vergonha: políticas sexo-dissidentes em contextos de violência no Cone Sul A apresentação abordará uma série de práticas sexo-políticas que ocupam o espaço público a partir dos anos 1980 em diferentes contextos latino-americanos marcados pela violência política e expansão da Aids. Práticas que interrogam os regimes dominantes do visível e do dizível a partir da contraprodutivização da ofensa, propondo cruzes entre dissidência sexual e animalidade, explorando a vergonha tanto como situação social de abjeção como possível início de uma ação política. O que implica historicizar experiências sexo-dissidentes que em muitas ocasiões têm sido marcadas por violência, silêncio, invisibilidade e exclusão sem que isso implique simplesmente preencher um vazio ou produzir um alívio diante da ausência?
Övül Durmuşoğlu Um futuro queer Quando lhe pediram para trazer um objeto pessoal a ser incorporado na exposição Future Queer (Futuro Queer), Seda e Tuna, dois artistas-acadêmicos que criaram o coletivo Istanbul Queer Art, trouxeram da casa deles um espelho que fora da avó de Seda. O espelho foi colocado na escadaria da vila onde foi realizada a exposição e provocava desconforto em todos que passavam, ao se verem refletidos no continuum de Future Queer. O espelho específico incorporou as reflexões e memórias de muitos personagens queer em Istambul. Future Queer foi resultado de um processo iniciado pela Kaos GL, a primeira organização de direitos LGBT na Turquia, para refletir sobre os vinte anos de ativismo de base, que começou com pequenas reuniões e publicação de mesmo nome. Ela apontou para o queer como tensão que vai além do binário de gênero, um lugar que não está coberto pelas operadoras de telefonia 4G, um desejo ainda não realizado.

Palestrantes (clique para mostrar/ocultar)

Amara Moira Travesti, prostituta, doutoranda em Teoria e Crítica Literária pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), feminista e militante dos direitos de LGBTs e de profissionais do sexo. É autora do livro E se eu fosse puta (hoo editora, 2016), em que fala da experiência como prostituta de uma perspectiva literária ao mesmo tempo que feminista, tentando apresentar ao leitor em detalhe como seria a vida que o mundo reserva a travestis e prostitutas.
Cecilia Fajardo-Hill Historiadora da arte e curadora em arte moderna e contemporânea, especializada em arte latino-americana. É doutora em História da Arte pela Universidade de Essex, Inglaterra. Atualmente é curadora convidada do Museu Hammer, em Los Angeles, como co-curadora da exposição The Political Body: Radical Women in Latin American Art, 1960-1985, a ser inaugurada em 2017 com apoio da iniciativa Pacific Standard Time: LA/LA, do Instituto Getty. É também curadora-chefe da plataforma Space Collection e de sua iniciativa Abstraction in Action, projeto sobre abstração contemporânea na América Latina.  
Cornelia Butler Curadora-chefe do Museu Hammer, em Los Angeles, onde tem organizado diversas exposições, como Mark Bradford: Scorched Earth (2015) e Marisa Merz: The Sky Is a Great Space (2017). Butler foi curadora-chefe de desenhos da Fundação Robert Lehman no Museu de Arte Moderna em Nova York, onde montou a primeira grande retrospectiva de Lygia Clark nos Estados Unidos em 2014 e foi co-curadora da exposição On Line: Drawing Through the Twentieth Century (2010). Como curadora do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, Butler organizou a exposição WACK! Art and the Feminist Revolution (2007). 
Daniela Andrade Militante e ativista trans, busca em sua luta a atenção para a causa dos direitos humanos no Brasil. É membro do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero (GADVS), formada em Letras e Análise de Sistemas. É co-criadora dos sites Transempregos e Transerviços e atua ativamente na promoção dos direitos das pessoas transexuais e travestis. 
Fernanda Carvajal Socióloga, pesquisadora e professora. Atualmente é doutoranda em Ciências Sociais na Universidade de Buenos Aires. É co-autora do livro Nomadismos y Ensamblajes. Compañías teatrales en Chile 1990-2008 (Cuarto Próprio, 2009), com artigos publicados sobre arte contemporânea. É integrante da Rede Conceitualismos do Sul e da equipe de coordenação do livro e da exposição Perder La Forma Humana. Una Imagen Sísmica de los Años Ochenta en América Latina (Museu Reina Sofía, 2012). Seu campo de investigação inclui os cruzamentos entre arte, sexualidade e política no Cone Sul a partir dos anos 1970.
Laura Moutinho Professora do Departamento de Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) e doutora em Antropologia Cultural pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Realizou pós-doutorado na Universidade de Princeton e é bolsista produtividade do CNPq. Foi pesquisadora visitante no Instituto Africano de Gênero da Universidade da Cidade do Cabo e professora visitante de Relações Públicas e Internacionais na Universidade de Princeton. Publicou o livro Razão, cor e desejo: uma análise dos relacionamentos afetivo-sexuais inter-raciais no Brasil e África do Sul (Unesp, 2004).  
Luciano Migliaccio Curador-adjunto de arte europeia do MASP e professor doutor de História da Arte no Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). É formado em História da Crítica de Arte pela Escola Normal Superior de Pisa, Itália. Foi bolsista da Fundação Roberto Longhi em Florença. Obteve doutorado em História da Arte Medieval e Moderna pela Universidade de Pisa em 1990.  
Nina Power Professora titular em Filosofia na Universidade de Roehampton e mestre em Escrita Crítica em Arte e Design pelo Royal College of Art, em Londres. Power escreve sobre filosofia, política, protesto e feminismo. É membro-fundadora do grupo da campanha Defend the Right to Protest e autora do livro One Dimensional Woman (Zero Books, 2009).  
Övül Durmuşoğlu Curadora e escritora baseada em Berlim e Istambul. Diretora e curadora do YAMA Screen em Istambul. Recentemente foi curadora de Future Queer, exposição de aniversário de vinte anos da mostra realizada pela associação Kaos GL em Istambul. Durmuşoğlu organizou diversos programas públicos para a dOCUMENTA13, com apoio do Instituto Goethe. É colaboradora de diversas publicações impressas e on-line, como WdW Review, Frieze d/e, Art Agenda, Istanbul Art News e Art Unlimited.
Renan Quinalha Advogado e ativista de direitos humanos. Tem formação em Direito e Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), onde fez mestrado em Sociologia Jurídica e atualmente cursa doutorado em Relações Internacionais. Trabalhou na Comissão da Verdade e foi pesquisador visitante na Universidade Brown (Estados Unidos). É autor de Justiça de transição: contornos do conceito (Expressão Popular, 2013) e co-organizador de Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade (EdUFSCar, 2014).  
Richard Meyer Professor de História da Arte da Fundação Robert e Ruth Halperin na Universidade de Stanford, onde leciona cursos sobre arte americana no século 20, estudos de gênero e sexualidade, censura às artes e história da fotografia. É autor de What Was Contemporary Art? (MIT Press, 2013) e Art and Queer Culture (Phaidon, 2013), com Catherine Lord. Seu primeiro livro, Outlaw Representation: Censorship and Homosexuality in Twentieth-Century American Art (2002), recebeu o Prêmio de Excelência Charles C. Eldredge do Museu Smithsonian American Art e será relançado em 2017 pela editora Echo Point. 
Sérgio Luís Carrara Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ. Desde finais dos anos 1980, tem trabalhado de um ponto de vista histórico e/ou etnográfico com questões relativas à sexualidade – doenças sexualmente transmissíveis, sexologia, violência homofóbica e política sexual. Atualmente, é professor do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Para participar:
 
- Inscrições limitadas online a partir de 6.9, pelo site: http://goo.gl/ORfsXm

- Inscrições presenciais a partir de 1 hora antes do início do evento, nos dias do seminário (16 e 17.9) Haverá tradução simultânea em inglês/português e em libras.

O Auditório MASP Unilever, em São Paulo, tem capacidade máxima de 374 lugares; reservamos 10% dos lugares para atendimento preferencial (idosos, gestantes e portadores de deficiência) e 10% para AMIGO MASP.

Serviço:

16 a 17 de Setembro de 2016 
 
 Seminário Histórias da Sexualidade 
MASP - São Paulo
 
 Telefone: +55 11 3149-5959 E-mail: escola@masp.org.br

 

Fabrício Viana é jornalista (MTB 80753/SP), escritor e bacharel em psicologia. Com mais de 20 mil leitores, Viana é autor do livro O Armário (sobre a homossexualidade), Ursos Perversos (literatura erótica), Orgias Literárias da Tribo (coletânea LGBT premiada), Theus: Do fogo à busca de si mesmo (romance com temática gay) e outras publicações. Entre seus projetos, destacam-se a Criando Livros e a Bons Livros Editora Digital. Siga seu Canal no Youtube e suas redes sociais.


Literatura LGBT



- Conheça todos os Meus Livros escritos e publicados.
- Receba notícias e promoções em primeira mão, cadastre seu e-mail.
- Alguns dos Meus Leitores me enviaram fotos! Envie a sua também!
- Meu Canal no Youtube, se inscreva! Também tenho várias Redes Sociais

Nenhum comentário:

Postar um comentário